Luis Sepúlveda, através das suas férteis descrições, povoa a nossa imaginação com imagens coloridas e surreais da Amazónia e seu povo autóctone. Através das suas palavras sentimo-nos parte integrante de um inebriante poema visual onde a beleza do mundo natural ocupa um lugar destacado.
Entre a figura de José Bolívar, fio condutor desta narrativa, e uma onça selvagem, surgem um paralelismo e um entendimento mútuo, apenas explicáveis como reacção a uma bárbara intromissão dos " gringos " nos seus respectivos habitats.
Assim, Bolívar refugia-se nos Romances de Amor, cujas belas histórias que o levam a imaginar e viajar pelo mundo inteiro, fazem-no também esquecer, ainda que de forma fugaz, toda a selvajaria da civilização humana.
Entre a figura de José Bolívar, fio condutor desta narrativa, e uma onça selvagem, surgem um paralelismo e um entendimento mútuo, apenas explicáveis como reacção a uma bárbara intromissão dos " gringos " nos seus respectivos habitats.
Assim, Bolívar refugia-se nos Romances de Amor, cujas belas histórias que o levam a imaginar e viajar pelo mundo inteiro, fazem-no também esquecer, ainda que de forma fugaz, toda a selvajaria da civilização humana.
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