Ser Autor Home Favoritos Feed


sábado, 15 de agosto de 2009


Sinopse:

"Robert Luczak, jornalista e editor, é enviado a Calcutá para recuperar um manuscrito de uma raridade incalculável. O seu autor é um obscuro poeta indiano que morreu há quase dez anos. O manuscrito, no entanto, é mais recente, e estranhos rumores dizem que o autor ressuscitou para escrever essa obra.

Aconselhado por um amigo a não aceitar a missão, Robert ignora o aviso e até leva a mulher e a filha recém-nascida. Uma decisão que o irá atormentar para o resto da vida.

Calcutá é um lugar selvagem, agressivo, imundo e infinitamente estranho. Logo que chega Robert é arrastado para as entranhas da cidade e descobre que não é o único a perseguir o valioso manuscrito. O Culto de Kali - uma temível seita que conspira para invocar a Deusa da Morte e libertá-la sobre a Terra - está disposto a tudo para o encontrar: sangue, morte e até sacrifícios humanos.

A Canção de Kali é a história de um homem disposto a ir ao próprio inferno e a arriscar muito mais do que a vida. E você... está pronto para ouvir esta canção?"

Já terminai de ler este livro há dois dias, mas a internet esteve de protesto, pelo que só hoje o consigo comentar.

É uma história diferente, onde o místico e o profano se misturam, onde fantástico e realidade se entrecruzam numa fronteira muito ténue.

Robert Luczak é jornalista e viaja até Calcutá, com a mulher e a filha, para recuperar um manuscrito de um poeta indiano, cujo desaparecimento está envolto em mistério. M. Das, o poeta, está desaparecido há dez anos: para uns está morto, mas para outros ressuscitou para escrever a sua grande obra.

Aquela que parecia uma viagem simples, transforma-se numa vivência dolorosa para Luczak, numa Índia de cultos obscuros, onde se venera Kali, a Deusa da Morte, e se invoca o seu poder através das mais macabras oferendas. O Culto de Kali é uma realidade ou apenas uma encenação?

Gostei da história, mas confesso que esperava mais deste livro. Gostei em especial das descrições de Calcutá, não fantasiadas e que nos dão a conhecer o lado da Índia tão longe do seu colorido e dos seus cheiros maravilhosos. Conhecemos uma Índia de pobreza, de bairros de lata, de sujidade; a Índia escondida dos turistas, mas tão real!

Por outro lado, a personagem de Robert Luczak não me fascinou. Houve momentos em que a considerei demasiado superficial, e confesso, a expressão "miúda" que utiliza quando se dirige à sua mulher parece-me forçada e até irritante.

A história é interessante, marcada pela tensão que se sente desde o início e por um misticismo e cultos que nos deixam a dúvida: será que existem mesmo ou foram apenas uma encenação para que o livro de M. Das fosse recuperado? Os kapalikas veneram mesmo a Deusa Kali ou são apenas um bando de assassinos? M. Das morreu? Quem é o homem, leproso, com quem Robert se encontra? Quais os reais poderes de Kali?

Só ao ler o livro se encontrarão as respostas para estas questões. Ou não...



Um comentário:

Mariana disse...

Como adoro uma leitura, seria impossível não gostar da descoberta do teu blog.Adorei.Será útil para mim.

Postar um comentário

Blog Widget by LinkWithin